Esse é um momento muito difícil para Jesus. Ele esta sendo duramente hostilizado pela cúpula religiosa da sua nação – Sacerdotes e Escribas, gente que trama em segredo a prisão e a morte de Jesus. E ele sabe disso.
Então, surge esse jantar na mesa de Simão, o leproso (na verdade, ex-leproso, porque um leproso mesmo não teria essa condição de viver em sociedade).
O evangelista João nos informa que Lázaro, Marta e Maria estavam presentes. Eles eram grandes amigos de Jesus e estar com eles, era um refrigério para o Mestre.
Tudo parecia encaminhar-se para um final de ceia como muitos Jesus havia participado. Mas alguém naquela tarde notou algo diferente em Jesus. Marcos diz que Jesus estava ‘reclinado’ à mesa – isso quer dizer que Jesus estava descansando mesmo, talvez tivesse tido um exaustivo dia, havia tomado a refeição e estava quase deitado como era o costume.
Mas naquele dia, algo está para acontecer que entrará para a história da raça humana.
Pelo que os seres humanos são lembrados?
Alguns são lembrados por uma cruel atrocidade, outros pela mais desprezível traição, outros ainda por atos de coragem heróica, por uma resistência incansável, outros por sua arte de pintar, esculpir, escrever, representar,
compor, cantar.
Mas em nenhum momento da história um ato tão simples alcançou tamanha magnitude.
Talvez em nenhum momento da história da raça humana, uma criatura tenha chegado tão perto da sua verdadeira humanidade, e ao mesmo tempo tão perto da gloriosa divindade de Cristo.
Ali está o Filho Unigênito de Deus, reunindo forças, preparando-se para o mais difícil momento da sua vida, num tipo de despedida dos bons tempos com os seus amigos.
Subitamente, surge aquela mulher...Maria.
Ela entra em cena, não com um instrumento de cordas, ou com adufes e danças, não entra com um pedido de socorro, não entra com uma doença incurável para ser tratada.
Silente, resoluta, humildemente se aproxima do Mestre, e numa demonstração de amor sem precedentes, ela quebra o seu vaso de alabastro e deixa derramar sobre a cabeça de Jesus, o nardo, precioso perfume de nardo, puro.
Quero convidar você hoje a aprender com Maria, a essência da Adoração.
I. ADORAR É FAZER UMA APRESENTAÇÃO ACEITÁVEL PERANTE O AUDITÓRIO DIVINO.
Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Mq 6.6
Cada um de nós se apresenta perante 3 auditórios. O primeiro somos nós mesmos, o segundo é o auditório da nossa família, e o terceiro auditório é Deus. Adorar é apresentar uma resposta ao amor de Deus. E essa é uma resposta que envolve a criatura humana em todas as suas faculdades – intelecto, emoções, corpo físico.
Adorar é buscar a Deus.
Pelo que as pessoas geralmente procuram a Deus?
a) Elas procuram a Deus nas tragédias humanas. Quando uma forte chuva inunda cidades, um terremoto de grandes proporções destrói casas e prédios, um vulcão explode e sua lava submerge vilarejos, os seres humanos se lembram de Deus.
b) Elas procuram a Deus quando são vítimas da injustiça. Quando a guerra explode entre os povos, centenas e milhares são perseguidos, expulsos de suas terras, pais perdem seus filhos, e filhos os seus pais, quando a tortura e a impiedade avançam sem que ninguém se importe, a voz da raça humana se ergue para o céu.
c) Elas procuram a Deus quando precisam de milagres. Quando há apenas uma única chance para a vida, e essa chance depende de um milagre, então lá está o homem à procura de Deus. É por isso que você sempre encontra um homem, do tipo que está sempre ocupado demais com seu trabalho, seu lazer, seus negócios, em algum altar, de alguma capela de hospital, clamando a um Deus desconhecido, um Deus desprezado nos bons momentos, pedindo pela vida de um filho, da esposa, de um pai, de uma mãe.
Mas não é isso que acontece em Betânia.
Não há ali catástrofes da natureza, ou perseguição pela guerra ou mesmo um pedido de milagre.
Maria está sendo levada ali por um amor avassalador. É um amor que toma a alma humana e literalmente a derrete.
Na verdade a alma daquela mulher não pode mais reter a força daquela admiração, não pode suportar a torrente daquela paixão, não pode mais resistir um momento sequer ao vagalhão daquele amor que consome a sua alma. Ela precisa ir até Jesus e extravasar isso.
Você pode perguntar – mas como isso acontece?
Isso acontece quando o mais poderoso de todos os encontros se dá – o encontro entre a criatura perdida e o Criador amoroso.
É como se o sedento fosse literalmente encharcado por correntes de um rio de água viva;
É como se ao faminto, que há dias não come, fosse servido o Pão da vida;
É como o viajante, que perdido no meio da escuridão, encontra a Luz do Mundo;
Quando o nosso coração já não suporta mais o peso do seu pecado e é aliviado da opressão da sua iniqüidade pelo poder purificador do sangue de Cristo; quando a alma humana sente as torrentes do perdão divino arrebentando as fortalezas da condenação, o resultado é AMOR, uma amor Extravagante. Era isso que o rei Davi falava no salmo 51:
Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário... Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca manifestará os teus louvores. Salmo 51.10-12,15
Quando esse amor começa a transbordar no interior do ser humano, ele precisa depressa expressar isso. Então aquela mulher corre, ela tem que ir até Jesus – somente nEle a sua ansiedade, sua mais alta aspiração poderá ser satisfeita.
O que trouxe você aqui nessa noite? Porque o motivo que o traz aqui vai modificar ou influenciar profundamente o seu comportamento diante de Deus.
Se alguém veio assistir o culto, então se parece mais com um cliente que vai ao Shopping – nem sabe bem o que quer.
Muitos cristãos se comportam no Templo como clientes – eles olham a maneira como as pessoas se vestem, ou o carro que elas utilizam, a maneira como falam, sempre criticam o dirigente da musica, ou a mensagem do pastor. Clientes não têm o motivo certo para adorar.
Alguns vêm apenas para serem alimentados. Isso faz parte, mas é um efeito colateral – não é o princípio da adoração. Para ser alimentado, é preciso ter fome, e alguns cristãos vem ao Templo, mas não trazem a fome e a sede de justiça em suas almas, não vêem a hora que tudo termine.
Mas alguém sempre virá para Adorar. Você percebe logo – está nos olhos da pessoa, está no sorriso do seu rosto, ou nas lágrimas da sua angústia. O verdadeiro adorador veio encontrar-se com Deus. Seu coração está cheio de gratidão e precisa extravasar essa alegria.
Sua memória está cheia de lembranças.
Lembra que estava perdido, e foi achado.
Lembra que era inimigo e foi adotado como filho.
Lembra que era prisioneiro e foi libertado.
Lembra que era forasteiro e foi hospedado.
Lembra que era cego e agora enxerga.
Lembra que estava mortalmente enfermo e foi curado.
Lembra do Cristo crucificado, lembra do sangue derramado;
Lembra do corpo que é partido, lembra do sacrifício envolvido.
Lembra do pecado perdoado, lembra do passado esquecido.
E quando todas essas memórias se juntam, explode o amor, amor extravagante.
Quais são as suas memórias hoje? Você as trouxe? Porque sem elas sua adoração será rotina, sem elas suas palavras serão apenas números de telefone.
Se você quiser saber o que sentia aquela mulher legitimamente apaixonada, terá que refazer a sua mente.
II. ADORAR É OFERECER PRESENTES CAROS A DEUS.
Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? Salmo 116.12
Essa é uma questão gravíssima quando se deseja agradar a Deus: o que fazer para que eu seja aceitável diante dEle? Porque se você ama profundamente ao Senhor, vai querer agradá-lo, portanto vai desejar presenteá-lo. Mas como presentear alguém que tem tudo?
Deus mesmo disse: “ninguém apareça de mãos vazias perante mim.” Ex 23.15
Adorar é oferecer presentes caros a Deus porque adorar é expressar amor.
Certo homem voltava de uma viagem de negócios e quis levar uma lembrancinha para a sua esposa que o esperava em casa. Entrou numa perfumaria no Aeroporto e pediu uma colônia.
A atendente prontamente lhe trouxe uma essência muito suave.
- Quanto custa?
- Apenas 50 reais, senhor.
- Moça, por acaso você teria alguma coisa mais barata? Disse o homem...
Então ela lhe trouxe um creme hidratante que custava 30 reais.
- Está muito bom, mas eu estava pensando em alguma coisa mais em conta!
A atendente voltou com um xampu de cabelo que custava 15 reais. Mas ele pediu algo ainda mais em conta. Daí ela trouxe um batom que custava pouco mais de 5 reais. O homem olhou o batom e disse:
- Olha, o batom tudo bem, mas será que você conseguiria alguma coisa bem barata mesmo?
A atendente parou um pouco, olhou o cliente, então tirou debaixo do balcão um espelho e colocou na mão dele.
Parece engraçado, mas é assim que muitos filhos de Deus se apresentam diante dele – com presentes baratos.
Eles oferecem a Deus trazem a migalha da sua atenção, a migalha da sua dedicação, a migalha do seu tempo, a migalha do seu dinheiro. E ainda querem que Deus lhes dê tudo do bom e do melhor.
Alguns se sentem o máximo porque deram 10% do seu ganho. Outros nem a isso chegam – aparecem com uma ofertinha de fim de semana que nada representa no seu orçamento, fará tanta falta quanto um hambúrguer com refrigerante no mês.
Jamais saberemos o que é ADORAR verdadeiramente se não soubermos oferecer presentes caros a Deus.
Maria de Betânia planejou aquele ato de adoração com muito, muito cuidado. O nosso texto diz: “...veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.” vs 3.
O Alabastro era um pote feito de uma pedra somente encontrada nas imediações de uma cidade Egípcia chamada Alabastron. Era semelhante ao mármore, mas era mais maleável e facilmente se modelava os potes de perfumes.
O nardo era um bálsamo feito da raiz de uma planta da Índia (Nardostachys jatamansi) que crescia nas montanhas do Himalaya. Os arábios a chamavam de “cravo indiano”. Não era apenas a distância, mas a raridade da planta que tornava o nardo caríssimo e tão procurado.
O alabastro e o nardo oferecido por Maria a Jesus talvez tenha sido o presente mais caro que Jesus recebeu em todo o seu ministério. Alguns eruditos, com base no cálculo de Judas, que avaliou o presente em 300 denários, (1 denário = um dia de serviço da época) chegam a calcular, a preço de hoje, entre 15 e 20 mil dólares, cerca de 60 mil reais.
Você ofereceria a Deus, numa única apresentação, um presente desses? Isso é amor extravagante. William Barclay disse: “O amor não calcula meticulosamente menos ou mais. Não se preocupa em saber quão pouco pode ser decentemente oferecido. Se deu tudo o que tinha, então deu o mundo inteiro, e ainda seria pouco.” (William Barclay)
Mas agora, eu quero lhe mostrar a maneira como esse presente foi oferecido.
“...e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.”
Se ela tivesse derramado apenas umas gotas – eles diriam:
- Oh, vejam quanto amor ela tem pelo Mestre!
Se ela tivesse derramado apenas a metade do Nardo e guardado a outra metade, talvez tivessem dito:
- Oh, vejam que dedicação, nunca vimos algo semelhante a isso!
Não, Maria quebrou o gargalo do vaso e derramou completamente o balsamo sobre a cabeça de Jesus. Por isso disseram:
- Que desperdício!
Veja, não apenas o presente foi caro, mas foi dado sem retorno. Jamais seria re-utilizado o vaso de alabastro e nem o seu perfume.
Quero parar aqui e levar sua atenção para essa figura do Alabastro sendo quebrado para despejar o perfume. Há uma analogia preciosa aqui. Crentes inquebráveis jamais poderão ser utilizados para alegrar a Deus. A menos que você seja quebrantável, a menos que você seja arrebentável, você jamais poderá oferecer o bálsamo do seu amor a Deus.
Anos atrás, o ator americano Bruce Willis interpretou um personagem que dava título ao filme – Corpo Fechado. O titulo original é UMBREAKABLE – (inquebrável) e narra a história de um homem que literalmente não quebra. Ele é o único sobrevivente de um acidente. Em um momento do filme ele começa a perceber que ele jamais ficara doente, jamais se machucara, jamais tivera qualquer necessidade de ir a um hospital.
Mas o paradoxo do filme é que, se fisicamente David (personagem de Willis) é inquebrável, o relacionamento entre ele e sua esposa, ele e seu filho é totalmente fraturado.
Alguns cristãos são desse tipo – corpo fechado – nunca desperdiçam suas emoções com nada. Nunca choram com nada, nunca se alegram com nada, nunca vibram com nada, nunca se abalam com nada. São vasos de alabastros que nunca foram quebrantados, logo nunca ofereceram nada a ninguém. Adoradores inquebrantáveis oferecem adoração imprestável. São do tipo “crentes-robocop”, as múmias dominicais saem do sarcófago para virem ao templo e voltam pra lá depois do culto.
Quando foi a ultima vez que você foi quebrantado pela Palavra de Deus?
Quando foi a ultima vez que sua alma se derramou diante do Senhor, por um cântico, um testemunho que despertou santas emoções em você?
Quando foi a ultima vez que você demonstrou legitimamente o grau de consciência da sua dívida com Deus?
Quando foi a ultima vez que você realmente se importou com o que o Senhor Jesus sente, e não com o que você precisa?
Maria apresentou-se para alegrar o coração de Jesus, não para arrancar algum benefício para sua própria vida. Só que antes de quebrar o vaso de alabastro, ela precisou quebrar a si mesma, oferecer a si mesma.
Uma missionária que evangelizava crianças numa ilha do Sul do Pacífico, explicava que o costume de dar presentes no natal era uma expressão de amor que lembrava o grande presente de Deus ao ser humano: Jesus Cristo.
Dias depois, um menino daquela ilha veio à casa da missionária com um cesto de palha, e disse:
- Eu te amo e quero te dar um presente! Então imediatamente tirou do cesto a mais linda concha que ela jamais vira.
A missionária emocionada agradeceu pois sabia que aquela concha somente era encontrada do outro lado da ilha, quase meio dia de caminhada. Ela então disse:
- Por que você teve que ir tão longe para achar essa concha?
O garoto sorriu e disse:
- A longa caminhada faz parte do presente!
Fico pensando em quantas vezes o lugar de adoração fica longe demais, distante demais quando estamos cansados. Quantas vezes Deus tem nos chamado para buscá-lo em oração, mas essa ‘concha’ está longe demais para ser buscada.
Adorar é oferecer presentes caros a Deus, e a distância, faz parte do presente.
(cântico – CHORA MARIA MADALENA)
III. ADORAR É OFERECER TUDO O QUE SE TEM.
Quero terminar essa mensagem encorajando você a sentir o que Maria de Betânia sentiu naquela tarde.
Nenhum de nós pode oferecer Nardo em vaso de Alabastro hoje, até porque Cristo não precisa mais desse tipo de presente. Maria foi desprezada por muitos que ali estavam, inclusive os discípulos. Achavam que ela poderia ter ajudado muitos pobres com a venda daquele perfume em vez de desperdiçá-lo na cabeça de Jesus.
Jesus disse:
—Deixem esta mulher em paz! Por que é que vocês a estão aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa. 7 Pois os pobres estarão sempre com vocês, e, em qualquer ocasião que vocês quiserem, poderão ajudá-los. Mas eu não estarei sempre com vocês. 8 Ela fez tudo o que pôde, pois antes da minha morte veio perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. 9 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada.
Note essa frase: Ela fez tudo o que pode e na hora certa. Algumas mulheres semanas depois levaram perfumes para ungir Jesus, na sepultura, mas era tarde demais.
Robert Richardson, um escritor do Seculo 19 disse que ha três coisas que jamais voltam, não importa o quanto você ore ou lamente: a flecha que sai do arco, a palavra dita e a oportunidade perdida.
Talvez Maria de Betânia tenha pensado: qual a minha mais desejada posse neste mundo? Ah, meu vaso de Alabastro! Isso é meu e é o meu grande tesouro. Eu vou dar ao Senhor.
Pode ter certeza – ela não deve ter perguntado a ninguém, caso contrário não teria nem tirado de casa – alguém diria – você é louca – jogar isso no chão...
E Jesus viu isso e afirmou: - ela fez tudo o que pode.
Naquele mesmo instante a alma de Jesus foi profundamente abençoada por aquela mulher. Aqui está a essência da Adoração – bendizer, abençoar a Jesus, o Filho do Deus Altíssimo.
A prova de como ele se sentiu com aquele presente ‘desperdiçado’, é o que Jesus promete àquela mulher:
“Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada. Vs 9”
Jesus estava dizendo – Maria, de hoje em diante, se alguém quiser saber a essência da adoração, terá que vir a esta casa, terá que lembrar desse Alabastro, desse Nardo, e do seu amor extravagante. Seu presente jamais será esquecido. Esse fragrância do Nardo poderá desaparecer mas o incenso da sua oração, do seu amor jamais desaparecerá.
Adorar é isso é oferecer tudo.
Você estaria disposto a fazer tudo o que pode por Jesus?
Conta-se que na Índia, um pobre homem mendigava à beira de uma estrada.
Costumeiramente as pessoas passavam e jogavam em um saco de pano alguns grãos de arroz, e com isso ele sobrevivia. De vez em quando alguém jogava algumas moedas.
Certo dia ele viu uma multidão que se aproximava e no meio dela o Príncipe daquele povo. Então pensou consigo mesmo: - Que sorte a minha, ele é um homem rico, com certeza me dará uma boa soma em moedas...”
Ao chegar até o mendigo, o Príncipe disse:
- Darias tu a mim, teu Príncipe, o teu saco de arroz?
Estupefato com aquele pedido respondeu:
- Majestade, mas é tudo que me resta...não posso fazer isso!
- Mas eu quero teu saco de arroz! Disse o Príncipe.
- Não posso Alteza, assim morrerei de fome!
Pela terceira vez o Príncipe gentilmente pediu o saco de arroz daquele mendigo.
Muito contrariado o pobre homem meteu a mão do saco de arroz e tirou muito contrariado, 3 grãos de arroz e os colocou na mão do Príncipe.
Então o Príncipe diante de todos, tirou um saco cheio de moedas de ouro e tirou dali – 3 moedas de ouro e as jogou no colo do mendigo.
Caindo em si, o mendigo começou a exclamar:
– Por que? Por que não joguei todo o meu arroz em suas mãos!
Mas era tarde demais.
Maria não perderia a oportunidade – ela daria tudo o que tinha. Mas teria a sua recompensa. Daquele dia em diante, por todo mundo ficaria registrado o seu presente, o dia em que Jesus foi abençoado por uma simples mulher apaixonada.
Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? Salmo 116.12
Vou fazer um convite diferente hoje. Sempre chamo vocês para virem receber alguma coisa de Jesus. E como Deus é fiel, ele sempre vem nos encontrar no seu Altar e nos abençoa.
Hoje quero desafiar você para vir a Jesus hoje – não por você – mas para abençoá-lo, para alegrar o coração de Jesus, para honrá-lo, homenageá-lo.
Hoje não pediremos nada a Ele, a não ser que nos ajude, que nos ensine a adorá-lo em Espírito e em Verdade.
Vamos encher o altar do Senhor de vasos de Alabastros a serem quebrados.
Vamos ungir os seus pés como o Nardo da nossa obediência e submissão.
Vamos deixar no seu altar muitas provas do nosso amor por Jesus.
Vamos vir a Ele pedindo somente que suas poderosas mãos quebrantem a nossa vida, nosso orgulho, nossa mesquinhez, nossa avareza, nosso egoísmo, porque é isso que impede o bálsamo de nardo puro ser derramado diante de Jesus.
Corram rios de Nardo Puro diante de Jesus hoje, que haja um altar erguido com os pedaços dos vasos de alabastro de nossas vidas.
Pois o Cordeiro é Digno pelo seu sacrifício por nós.
Que Ele nos abençoe, amém.
Aproveite o máximo estes esboços na pregação da palavra de Deus, e você vai crescer no conhecimento do Senhor. Nesse Blogger vocês encontrarão enes cursos sobre pregação e esboços, e muito conteúdo para encher os esqueletos dos sermões etc. Shalom adonai sobre vocês sempre em nome de Jesus Cristo. Agradeço a sua atenção!
domingo, 7 de dezembro de 2008
AMOR EXTRAVAGANTE Marcos 14.3-10
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Como não se regozijar com esse tipo de amor descrito nesse texto???
Hoje mais do que nunca quero viver este amor por Jesus e ofertar-me a Ele como a mais maravilhosa oferta.
Deus o abençoe!!!!!
Simplesmente bom.!!!
Postar um comentário