domingo, 7 de dezembro de 2008

APROXIMANDO-SE DO TRONO DE DEUS Mateus 6:9-13

Depois de termos um coração sincero, estamos preparados para nos aproximarmos do trono de Deus. Precisamos, então, voltar ao pedido do discípulo: "Senhor, ensina-nos a orar" (Luc. 11:1). Como oramos? Existe alguma orientação bíblica para a oração?


Não há princípios melhores para a oração do que aqueles que Jesus da em Mateus 6:9-13. Muitos cristãos têm recitado esses princípios numerosas vezes em cultos nas igrejas. Poucos, entretanto, têm aprendido a cultivar um relacionamento íntimo com o Pai, através desses princípios. Eu creio que os princípios estabelecidos em Mateus 6:9-13 não são apenas importantes pela sua natureza, como também pela ordem em que foram estabelecidos.
Jesus abriu a porta da vida de oração com louvor: "Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade" (v. 9-10). E ele fechou a porta da oração com louvor: "Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém" (v. 13). Assim, tanto ao entrarmos, quanto ao sairmos do nosso lugar de oração, estaremos focalizando Deus. Todos os pedidos feitos entre a entrada e a saída são uma resposta a natureza e ao caráter de Deus.

Há muita coisa sobre a oração que é vaga e superficial. Orações começam e terminam com as necessidades das pessoas, reduzindo Deus a um Papai Noel celestial. Muitas orações se resumem simplesmente em "Eu preciso disso" ou "dá-me aquilo".

Jesus nos ensinou a abrir a porta da oração com louvor e ação de graças. O louvor é a resposta à grandeza de Deus e a ação de graças é a resposta à bondade de Deus. O louvor reconhece os atributos de Deus, enquanto a ação de graças reconhece os seus feitos. O salmista diz: "Apresentemo-nos diante dele com ações de graças, e celebremo-lo com salmos de louvor" (Sal. 95:2).

Um dos atributos de Jesus, mencionado em Apocalipse 5:5, é que ele é o "Leão da tribo de Judá". O Leão é a representação da realeza de Jesus. E o nome Judá quer dizer louvor. Jesus é o rei da tribo do louvor. Precisamos entrar na presença do Pai celebrando o Rei com louvor.

Muitos cristãos se queixam de que sua vida de oração se tornou um simples ritual. Eles não têm prazer na oração. Talvez seja porque eles tenham reduzido suas orações a uma ênfase em suas necessidades, em vez de enfatizarem o caráter, os atributos e os feitos de Deus. Os grandes santos do passado usavam dois instrumentos para a vida de oração deles: uma Bíblia e um Hinário. A Bíblia lhes dava uma explicação sobre os atributos de Deus e o Hinário lhes dava a expressão de amor pelos atributos e feitos de Deus.

A igreja seria beneficiada com cristãos que trouxessem esses instrumentos para os seus lugares de oração. Precisamos aprender a louvar e a dar graças ao Pai com simples e sincera devoção. Na presença de Deus há alegria e reverência.

A oração ainda nos leva a uma outra dimensão: a dimensão do celestial. Quando nos penetramos nesta dimensão, descobrimos a magnificência do caráter de Deus. Quando a nossa visão está totalmente focalizada nele, o vemos como ele é.

Sammy Tippit

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