O Espírito Santo é pessoa porque é capaz de sentir ciúmes. É Tiago que nos diz isto quando afirma: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tg. 4:4,5). Quando traímos a Deus através dos nossos pecados, ambiguidades, contradições negações da fé, amasiamentos com o mundo, o Espírito de Deus sente ciúmes, como o marido, quando a mulher adultera, e vice-versa. Ele sente ciúmes do adultério moral (impureza) espiritual (idolatria), econômico (amor ao dinheiro), político (paixão e esperanças políticas mais acentuadas em relação ao programa humano que ao Reino de Deus). O Espírito não é simplesmente alguém que entra em nós de vez em quando e depois sai. Ele vem e fica. Além disso, ele não está presente apenas para energizar-nos a vida. Não: ele é uma Pessoa com a qual mantemos relações pessoais. E é o marido da nossa alma e da nossa consciência.
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