sexta-feira, 21 de maio de 2021

COMO UM LADRÃO CRISTO VOLTARÁ: PENSAR 🤔 TEOLOGIA Com Carlos Ribeiro...

INTRODUÇÃO

 "O que significa que Jesus voltará como um ladrão na noite?"
 O conceito do retorno de Cristo como um ladrão na noite vem de Mateus 24:43: "Sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa." Os elementos essenciais da advertência de Jesus é que ninguém sabe quando Ele voltará, e temos que estar em um estado de preparação, sempre esperando pelo Seu retorno iminente. Jesus advertiu que devemos estar sempre preparados porque ninguém senão o Pai sabe a hora do Seu retorno (Mateus 24:36-44).
Este evento tornou-se conhecido como o Arrebatamento. A palavra "arrebatamento" não aparece em nenhuma parte da Bíblia, mas o evento sim. A palavra usada no grego é harpazo ("arrebatar; agarrar subitamente"), encontrada em 1 Tessalonicenses 4:16-17: "Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor."

A natureza repentina deste evento é descrita em 1 Coríntios 15:51-54 como "num momento, num abrir e fechar de olhos." Não haverá nenhum aviso da vinda de Cristo, assim como um ladrão na noite vem sem aviso. Portanto, Mateus 24:44 noz diz que devemos ficar "também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem."

Para o cristão, o Arrebatamento será um evento bem recebido, mas para todos os outros, será um momento de grande tribulação. Imagine sendo deixado para trás enquanto milhões de cristãos em todo o mundo de repente desaparecem sem explicação. Temos sido suficientemente advertidos pela Bíblia e pelo testemunho do próprio Filho de Deus para estarmos preparados. Devemos estar vigilantes e protegidos pela armadura de Deus (Efésios 6:13-18). O diabo vagueia pela terra à procura de cristãos com uma fenda em sua armadura. Não se iluda acreditando que o diabo só vai atrás dos pecadores. Ele já é o seu dono e não tem motivos para se preocupar com eles, a menos que comecem a despertar espiritualmente a Cristo Jesus. A preocupação do diabo é o cristão. Nós somos os que ele quer corromper e destruir, e é por isso que os cristãos devem estar sempre atentos e prontos para a hora do retorno de nosso Senhor.

Temos também a presença do Espírito Santo de Deus para nos ensinar e nos guiar. Temos tudo de que precisamos para viver uma vida piedosa em obediência à Palavra de Deus, não deixando nenhuma desculpa para não estarmos preparados.

Agradecemos a Deus que Ele nos ama o suficiente para nos fornecer o caminho para escapar o julgamento de Deus. Esse caminho é Jesus Cristo. Ao aceitarmos Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, e pela graça de Deus, recebemos o perdão dos pecados, misericórdia e a salvação com a promessa de vida eterna (João 3:16, Efésios 2:8-9). A nossa salvação em Cristo é o meio pelo qual podemos estar preparados e regozijar em Seu retorno.

Mas é preciso entender o contraste que há entre a primeira e segunda vinda de Jesus, pois muitos tersem contradições sobre a primeira e segunda vinda de Jesus Cristo.

A ideia do "ladrão" em relação à vinda de  Cristo é usada sete vezes, apenas no Novo Testamento com exceção de Apocalipse 3.2 (Mt 24.43; Lc 12.39; 1Ts 5.2,4; 2 Pe 3.10; Ap 3.2; Ap 16.15). Cristo usa "um ladrão vindo no meio da noite" na ilustração do pai de família sensato apresentada em Mateus e Lucas (Mt 24.43; Lc 12.39). Nenhum desses textos se refere ao Arrebatamento da Igreja; em vez disso, ambos os contextos apóiam a noção de que Jesus se referiu à Sua Segunda Vinda.

Nessas passagens Jesus fala da nação de Israel durante o tempo da Tribulação de sete anos, quando os crentes judeus fiéis daquela época estarão aguardando o retorno do Senhor, diferentemente daqueles que não estavam esperando pela chegada do Messias em Sua primeira vinda. 

A medida que nos movemos cronologicamente através do cânon do Novo Testamento, chegamos a uma importante passagem dos escritos de Paulo que se refere duas vezes a um ladrão vindo de noite (1Ts 5.2.4),1Tessalonicenses 5.1-11 é uma seção que segue o parágrafo anterior (1Ts 4.13-18), no qual Paulo fala sobre o Arrebatamento (1Ts 4.17). Paulo usa a frase transitiva do grego peri de ("relativamente") em 1 Tessalonicenses 5.1, à medida que muda do assunto profético do Arrebatamento para "o Dia do Senhor".

John MacArthur explica o significado: Paulo empregou conhecidas palavras gregas para indicar a mudança referente aos tópicos dentro do mesmo tema geral da profecia (cf. 4.9,13; 1Co 7.1,15; 8.1; 12.1; 16.1). A expressão aqui aponta para a ideia de que, num contexto mais amplo sobre o tempo final da vinda do Senhor Jesus, o tema está mudando de uma discussão a respeito do arrebatamento dos cristãos para o julgamento dos incrédulos. 
Deve-se observar que Paulo identifica claramente seu tópico como "o dia do Senhor", que "vem como ladrão de noite" (1Ts 5.2b). O Arrebatamento não é mencionado como algo que vem como um ladrão à noite. O versículo 3 nos fala daqueles que estarão dizendo: "Paz e segurança, então, de repente, a destruição virá sobre eles, como dores à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão". Os incrédulos, descritos como "das trevas" (v. 5), são aqueles que serão pegos desprevenidos e despreparados para a ira de Deus durante a Tribulação.
Na verdade, o versículo 9 lembra aos crentes que eles não experimentarão a ira de Deus durante a Tribulação, pois diz: "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Ts 5.9). O meio de livramento da ira de Deus será o Arrebatamento da Igreja mencionado por Paulo no final do capítulo 4.
A figura do ladrão também é usada em 2 Pedro 3.10, onde o Dia do Senhor é o assunto abordado por Pedro. Fica bem claro que essa passagem não é uma referência ao Arrebatamento, uma vez que diz: "Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada".

As duas últimas referências ao tema do ladrão ocorrem em Apocalipse 3.2 e 16.15. Jesus está falando diretamente à igreja carnal de Sardes, a quem Ele diz para acordar da inércia espiritual e se arrepender: "Mas se você não estiver atento, virei como um ladrão e você não saberá a que hora virei contra você" (v.3 - NVI). Esta passagem certamente não está relacionada ao Arrebatamento, mas a uma promessa de juízo para aqueles dentro da Igreja que não se arrependerem. Apocalipse 16.15 é um enunciado intercalado que ocorre entre a sexta e a sétima taça de juízo. Desta forma, dezoito dos dezenove juízos da Tribulação já aconteceram. Como a última taça de juízo está associada à preparação para a Segunda Vinda de Cristo, ela é uma admoestação para os santos da Tribulação observarem os sinais que apontam para o retorno de Cristo, o que está descrito na segunda metade de Apocalipse 19. Esta certamente não é uma referência ao Arrebatamento.
Embora haja outras questões de maior importância do que analisar se o Arrebatamento pode ser comparado com a chegada de um ladrão na noite, creio que é importante manejarmos adequadamente a Palavra de Deus (2Tm 2.15), relacionando frases e descrições bíblicas da mesma forma que a Bíblia o faz. Pode acontecer que, quando aplicamos mal o imaginário bíblico, não apenas criamos associações falsas, mas também deixamos escapar a aplicação do tema que a Bíblia está realmente ensinando. Este poderia ser ocaso da linguagem do ladrão na noite. A figura do ladrão na noite nunca se aplica ao Arrebatamento. Tal linguagem é geralmente descritiva dos incrédulos e da ira de Deus ou do juízo relacionado com a Tribulação ou com a Segunda Vinda. A figura de um ladrão na noite mostra que ela se aplica aos incrédulos que são pegos desapercebidos, uma vez que eles nunca realmente crêem que Deus vai julgar a história. O incrédulo pensa que vai sair impune, mesmo igno rando Deus por toda a sua vida; por tanto, Deus não é um fator decisivo, pensa ele.

O que a Bíblia quer enfatizar é: "Algum dia ele vai ter uma grande surpresa", exatamente como o indivíduo que é roubado por um ladrão. Ser roubado é um acontecimento que interrompe o estado normal de voltarmos para casa todos os dias, encontrando-a da maneira como deveria estar. Como o aluno indolente, que nunca está pronto para o exame e, portanto, é pego desprevenido quando chega realmente a hora da prova, assim o incrédulo nunca estará preparado, já que ele não acredita em Deus de jeito nenhum, ou não acredita que Deus um dia o responsabilizará por seus erros.

A canção de Larry Norman diz: "Jesus virá como um ladrão na noite, e levará todos os que O amam". Cristo não levará nada como um ladrão no Arrebatamento. Ele virá para Sua Noiva a Igreja, o Corpo de Cristo. Os crentes são chamados "filhos da luz" em 1 Tessalonicenses 5.5 e instruídos por Paulo a ficarem despertos durante o tempo presente, que antecede o Arrebatamento, ao qual ele dá o nome de noite. "Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas" (1Ts 5.4-5). No contexto de 1 Tessalonicenses 5, o dia se refere ao Dia do Senhor, que é o tempo da ira de Deus, que geralmente chamamos de Tribulação. Os acontecimentos dos últimos dias pegarão o mundo desapercebido, já que, mesmo em seus sonhos mais desvairados, as pessoas não crêem que aqueles cristãos malucos e sua Bíblia poderiam estar certos. Todavia, nós, crentes, conhecemos a verdade e não nos surpreenderemos quando os acontecimentos da profecia bíblica começarem a se desenrolar. 

Embora os textos bíblicos do novo testamento que ensinam sobre a segunda vinda de Jesus Cristo como ladrão podemos aplicar estes textos no que se fere a vigilância cristã do arrebatamento. 
Podemos aplicar o princípios dos textos bíblicos já mencionados, mais não podemos contradizer a verdadeira Exegese das escrituras. 

TEMA 
COMO JESUS VOLTARÁ? 

1.1 JESUS VOLTARÁ COMO UM LADRÃO NA NOITE

1.1 Que não avisa a hora quando vai chegar - Sabemos que um ladrão nunca avisa quando vai roubar a nossa casa. Assim será a volta de Jesus para nos levar para o céu (João 14), se não sabemos a hora exata do arrebatamento, então é preciso seguir o conselho de Jesus Cristo que nos diz que temos que está vigilantes, mas como deve ser a nossa vigilância? Precisamos saber vigiar! Muitos de nós falamos para os nossos irmãos vigiarem, mas nós mesmos não sabemos o que é, e como exercer a vigilância na vida cristã? 
Temos a resposta a essas e outras perguntas na carta de Paulo em 1 Tessalonicenses no capítulo 4.1-12. Depois de mostrar para os Tessalonicenses como viver uma vida exemplar diante do Senhor Jesus Cristo, Paulo fala sobre o arrebatamento e ressurreição dos crentes nos versículos 13 à 18. Tanto Paulo e Jesus mostra que a vigilância é um processo que vem antes do arrebatamento e da segunda vinda de Jesus Cristo (1tessalonicenses 4.1-12; 5.1,2,4). Jesus é Paulo sabiam que o arrebatamento é inevitável! E por causa disso Jesus e Paulo da maior ênfase a uma vida cristã santificada, pois sem a santificação não seremos arrebatados. O que temos que vigiar segundo o apóstolo Paulo Pra não sermos pegos de surpresa no arrebatamento? 

1.1 Temos que vigiar a nossa casa ou templo: que representa o nosso corpo. E como fazer isso? usando à santificação (1tessalonicenses 5.23).
1.2 temos que vigiar a nossa alma e espírito que está dentro da nossa casa (corpo) (1tessalonicenses 5.23). 
1.3 temos que vigiar o que sai da nossa boca(Mt 12.34).
1.4 temos que vigiar o que ouvimos(Mc 4.24; 8.18;Lc 8.18).
1.5 temos que vigiar as nossas mãos(Mt 18.8).
1.6 temos que vigiar os nossos pés (Mt 18.8). 
1.7 temos que vigiar os nossos olhos (Mt 5.29). 
O que fazemos com o nosso corpo vai determinar se vamos esta com Jesus no céu, então cuide bem dos seus sentidos humanos vigiando cada um colocando à serviço do reino de Deus. 

1.2 Que leva o que é precioso - Quando um ladrão rouba uma casa ele não rouba objetos de menos valor. Assim será a volta de Jesus Cristo! Jesus não vai levar para o céu crentes que perderam o valor da moralidade cristã. O nosso Jesus nos comprou para Deus com o seu precioso sangue (1Pedro 1.19) e nos Deu uma fé Preciosa(2Pedro 1.1) que confia nas preciosas promessas de Deus em Jesus Cristo(2Pedro 1.4). Você reconhece seu valor espiritual ou está se vendendo à um estilo de vida vulgar? Jesus está voltando! Ele não vai levar para o céu crentes de segunda categoria que não tem conteúdo e só vivem de aparência. Não sejamos como sal Insípido que não tem, mas valor e sabor. 

1.3 Que deixa tudo bagunçado
Assim como um ladrão que deixa tudo bagunçado quando rouba uma casa: Quando Jesus arrebatar a igreja esse mundo vai esperimentar uma amostra grátis do que será a grande tribulação na sua segunda metade. O ante-cristo e o falso profeta vai arrumar essa pré tribulação com uma falsa paz.
1.4 Que voltará para arrumar a bagunça 
Mas depois Jesus Cristo voltará com a igreja para arrumar a casa. Jesus é o único "ladrão" que bagunça a casa e depois arruma a casa. E como ele fará isso? 





domingo, 2 de maio de 2021

NUNCA PERCA A ESPERANÇA (Lucas 5.12-16) PENSAR 🤔 TEOLOGIA Com Carlos Ribeiro...

INTRODUÇÃO 

Este tema é relevante, sobretudo, porque estamos em uma época onde as pessoas estão desesperadas e aflitas. Bom, agora vamos analisar alguns pontos importantes desta mensagem.

I. O DOENTE (v. 12) 

a) Um doente em estado terminal. Estar coberto de lepra significa que ele já estava em sua fase terminal, desfigurado. Para ele não havia mais cura. Era um caso sem esperança para a medicina. Era uma causa perdida.
b) Um doente estigmatizado. A lepra é um símbolo do pecado e do juízo divino. Assim como o pecado a LEPRA…
1.1 separa, 
1.2 insensibiliza, 
1.3 deixa marcas, 
1.4 contamina, 
1.5 cheira mal, 
1.6 é progressiva,
1.7 e mata. 
c) Um doente humilde. Ele se prostra com o rosto em terra.
d) Um doente que ora, mesmo por um causa humanamente impossível: “Se quiseres, podes purificar-me”.
e) Um doente que reconhece o poder e a soberania de Jesus: “Se tu quiseres, tu podes...”.
f) Um doente que submete à soberania de Jesus: “Senhor, se tu quiseres, tu podes”.
g) Um doente que crê na possibilidade da cura: “... purificar-me."

II. O MÉDICO (v. 13a)

a) O médico é santo: o puro toca o impuro e purifica-o;
b) O médico é compassivo: se compadece do doente e toca-o (Mc1.41);
c) O médico é onipotente: “Quero, fica limpo”.

III. A CURA (v. 13b)

a) A Cura Foi Imediata: “E no mesmo instante." A cura foi instantânea e não em doses homeopáticas.
b) A cura foi completa: “... lhe desapareceu a lepra”. Jesus cura por completo, sem deixar o então doente, enfraquecido. O paralítico do tanque de Betesda estava doente a 38 anos. Ao ser curado por Jesus, se levantou, pegou a sua cama e foi para casa. Não precisou de fisioterapia para fortalecer os seus músculos. É assim quando Jesus cura.
Quando Jesus cura, ele faz de verdade. Não é uma cura subjetiva, é um fato concreto e real.

 IV. O TESTEMUNHO (v. 14)

a) Um testemunho seguro da cura – O
sacerdote era a autoridade sanitária tanto para diagnosticar os diversos tipos de lepras, como para declarar uma pessoa curada. Era a autoridade sanitária competente.
b) Um testemunho verificável da cura – Com a autorização do sacerdote, a cura não era apenas uma experiência subjetiva do doente, mas um atestado público e verificável da cura.
c) Um testemunho de gratidão pela cura - O homem curado deveria oferecer o sacrifício preceituado na lei de Moisés (Lv 13 e 14).
d) Um testemunho para sua legítima reinserção da sociedade – Agora o homem podia voltar para sua família, para a sinagoga e para as festas do templo. Mas por que Jesus fez isso? Porque Jesus sabia que se ele fosse diretamente ao povo ou à sua família, ele continuaria sendo recriminado. Naquela época o sacerdote era a autoridade que diagnosticava as doenças, deste modo, só ele poderia dar o diagnóstico da cura para que todo mundo acreditasse. Jesus deu a este homem uma carta de alforria, o direito, privilégio de voltar para sua casa, para seu trabalho e para as suas atividades espirituais.

V. O IMPACTO (v. 15)

a) Uma fama crescente – O impacto da cura desse leproso, como ondas crescentes, atingiu grandes multidões;
b) Uma audiência crescente – Grandes multidões vinham para ouvir JESUS.
c) Uma operação de milagres crescentes – Grandes multidões vinham para terem suas enfermidades curadas. Assim acontece ainda hoje, quando somos transformados por Jesus, muitas pessoas são impactadas e abençoadas.

 VI. O RETIRO (v. 16)

a) A intimidade com o Pai, por meio da oração é mais importante do que sucesso no ministério – Jesus se retirava para lugares solitários e orava, no exato momento que as multidões vinham a ele.
b) A oração é a chave para uma vida de PODER – Quando Jesus retorna das vigílias de oração, o poder de curar estava sobre ele (Lc 5.17). Nós precisamos de poder para atender às grandes demandas trazidas pelas multidões. O poder não se recebe na academia, mas com os joelhos dobrados em oração. Sem oração não tem poder. Ressalto aqui que não podemos perder de vista que Deus está mais interessado em quem somos, do que aquilo que fazemos. Ele está mais interessado No relacionamento com Ele, do que em nosso trabalho para Ele.

PENSAR 🤔 TEOLOGIA... 
Com Carlos Ribeiro

H. D. L

SEM BOA VISÃO, SÓ HÁ DISTORÇÃO (Nm 12.1) PENSAR 🤔 TEOLOGIA Com Carlos Ribeiro...

Introdução

Os três principais lideres escolhidos por Deus para tirar o povo de Deus da escravidão do Egito foi: Moisés, Arão e miriã (Mq 6.4). mas no livro de números capitulo 12 temos a triste historia de miriã e Arão que tiveram inveja de Moisés e da intimidade que Moisés tinha com Deus. Miriã e Arão usaram a mulher cusita como uma prova incoerente para falar de Moisés o servo do senhor Deus. Moisés tinha o direto de casar com a mulher cusita. A inveja de miriã e Arão levaram ambos a cometerem a loucura de falar de Moisés e de sua esposa cusita, mas Deus ouviu a conversa de miriã e Arão contra Moisés. E Deus chamou Moisés, Arão e miriã para uma audiência na tenda da congregação. Nessa reunião Moisés não ouviu a conversa de Deus com Arão e miriã, pois o texto bíblico não mostra Moisés presente quando Deus estava falando das qualidades de Moisés, somente depois que miriã fica leprosa é que Moisés aparece pedindo a Deus misericórdia por miriã sua irmã que estava leprosa. Mas porque Arão não fico leproso como miriã? Creio que seja por que Arão era o sumo sacerdote do povo hebreu, e o povo de Deus não podia ficar sem sumo sacerdote, e além disso quem começou a falar de Moisés foi miriã e não Arão! Miriã despertou a inveja de Arão levando o a pecar contra Moisés. 

Podemos Aprender com essa história do capítulo 12 de números algumas verdades preventivas no exercício do Ministério no Reino de Deus. 

TEMA 

QUAIS SÃO AS VERDADES PREVENTIVAS  PARA UM MINISTÉRIO DE SUCESSO? 

1.1 VERDADE: NÃO TENHA INVEJA DE SEUS LÍDERESSempre haverá inveja entre líderes! Mas isso não deveria existir, mas existe por causa da imaturidade de alguns de não aceitar o sucesso de outros irmãos na liderança da igreja de Deus. Muitos se sentem ameaçados quando ver outros se destacarem e, logo procura puxar o tapete de seus irmãos no ministério. Tenha muito cuidado com a inveja:
1.1 Pois a inveja é uma espada que corta de dois lados.
1.2 A inveja mata tanto a vítima como o executor.
1.3 A inveja tira de quem Toma. 
1.4 A inveja nada com o sucesso dos outros e, depois morre afogada. 
1.5 A inveja não gosta de ver o sucesso do outro. 
1.6 A inveja nunca diz basta: ela sempre que mais é mais, mesmo sabedo que nunca pode ter tudo que deseja. 
1.7 A inveja elogia na presença e amaldiçoa na ausência.
1.8 A inveja tem duas caras: a de um anjo na presença e de um diabo na ausência. 
1.9 A força da inveja é a avareza que cava a sua própria cova e si em terra com bens alheios.
 O invejoso vive uma vida amarga, pois não tem amor no coração.
  Quer vencer a inveja? 
Aprenda doar, aprenda ajudar o seu próximo sem nem um interesse, aprenda a si alegrar com as vitórias dos outros, aprenda a orar pelo seu próximo para Deus guardá-los, seja sincero, fale a verdade, seja amigo nas lutas e não só na bonança. 

1.2 VERDADE: NÃO FALE MAL DOS SEUS LÍDERES.  Quando falamos mal de nossos líderes, estamos puxando o tapete deles só para ver a queda e vergonha de nossos líderes. Em vez de deramarmos palavras difamatórias contra eles o melhor a se fazer é falar bem de suas qualidades pessoais e liderança, pois falar mal não vai resolver nada, então é melhor falar bem, e se calar quando soubermos que nada vai mudar, pois as vezes não temos a autoridade e nem os recursos necessários para mudar as discrepâncias e incoerências das lideranças religiosas ou até mesmo  política. Aprenda a não viver de bla! bla! bla! no exercício do seu ministério, procure primeiro ser e fazer para depois falar, pois procendendo assim poderá calar a boca dos faladores levando os a trabalhar sem inveja na obra do Senhor. 
Não fale de outros líderes para seus líderes superiores visando agrado Los para receber algum favor. Na verdade se  fizer isso você até poderá receber algum favor de seu líder, mas perderá o favor de Deus. Ao calar, você vai incomodar muitos! e por causa disso tentaram fazer você falar para tentar você a falar para te condenar. Diante desta situação cale e será justificado quando falar as palavras advindas da palavra de Deus. 

1.3 VERDADE: HÁ UMA HIERARQUIA NO REINO DE DEUS. Não faz muito tempo que eu esta conversando com um irmão sobre esse assunto de hierárquica no Reino de Deus: O irmão me disse; que no Reino de Deus não tinha essa coisa chamada hierárquica, pois estamos na graça e não na lei da antiga aliança, então perguntei a ele se ele tinha certeza absoluta da sua afirmação? Ele afirmo que sim! Então fiz outra pergunta para ele, mas qual é o texto bíblico que o irmão usa para sustentar a sua afirmativa? Ele me deu o texto bíblico de Efesios 4.11, pois segundo ele este texto não pode ser hierarquizado, pois dom não tem uma hierarquia. Mas disse ao irmão que ele estava um pouco certo na sua afirmação, mas que não estava totalmente correto, pois há sim uma hierarquia na igreja de Deus, pois uma leitura cuidadosa do texto bíblico de Efesios capítulo 4 nos mostrará que a uma subordinação de autoridade, mas isso não é uma humilhação dos que são inferiores, pois os dons ministeriais e até os dons espirituais são para a edificação, exortação e consolação do corpo de  Cristo. Deus não aceita a dessordem no uso dos dons ministeriais, o Senhor puni todos que ultrapassar os limites de autoridade estabelecido por Deus no ministério. Veja que miriã quebrou a hierárquica, pois em números capitulo 12 Deus coloca em ordem a hierarquia, pois o texto coloca Moisés em primeiro lugar, e depois Arão e por último miriã, pois Moisés era líder de toda a congregação do Senhor e Arão era subordinado a Moisés e miriã era subordinada a Moisés e também a Arão. 

1.4 VERDADE: DEUS PUNI QUEM DA INÍCIO A CONTENDA NA LIDERANÇA.  Quem começou a críticar e armar o baraco foi miriã, então Deus puni miriã para da exemplo a congregação do Senhor, ensinando as futuras gerações que não vale a pena quebrar a hierárquica estabelecida por Deus, pois todos que quebrarem essa ordem hierárquica serão punidos com a lepra ou até mesmo com a morte. Quando alguns do Ministério não entendem isso, Deus retira a sua presença e deixa a lepra, pois quando Deus se retirou da tenda da congregação miriã ficou leprosa. Temos um caso semelhante a este nos livros históricos: o rei uzias que não era sacerdote e quebrou os limites hierárquicos de Deus e foi ferido com uma lepra no meio de sua testa, mas porque Deus feriou o rei uzias com uma lepra no meio da sua testa? Para que todos que olhassem para ele visse a lepra e respeitassem os limites de autoridade na liderança estabelecida por Deus.

1.5 VERDADE: DEUS EVITA MAIORES PROBLEMAS NA LIDERANÇA QUANDO ELOGIA AS QUALIDADES DE MOISÉS.


1.6 VERDADE: DEUS SI IRÁ E FERE COM LEPRA OS CONTENCIOSOS NA LIDERANÇA.

1.7 VERDADE: DEUS COLOCA NA QUARENTENA OS QUE ELE FERE DE LEPRA VISANDO UMA TRANSFORMAÇÃO E RESPEITO ENTRE A LIDERANÇA.




 

A IGREJA FORA DOS PORTÕES NO EXERCÍCIO DA MISERICÓRDIA (Gl 2.10) PENSAR 🤔 TEOLOGIA Com Carlos Ribeiro...

INTRODUÇÃO 

A igreja é o povo chamado para fora do mundo, para estar no mundo, mesmo não sendo do mundo, para exercer no mundo a misericórdia. A evangelização e a ação social não estão em conflito, mas completam-se. A igreja apostólica ao mesmo tempo que levou o evangelho às províncias do Império Romano, plantando igrejas e alargando as fronteiras do reino de Deus, socorreu os pobres (Gl 2.10; 2Co 8.1-4). A ação social não é um substituto do evangelho, mas uma demonstração de sua eficácia. Socorrer os aflitos em suas necessidades não é um método de evangelismo, mas uma demonstração da misericórdia de Deus. As boas obras não são a causa da nossa salvação, mas o resultado dela. Somos salvos pela graça, mediante a fé, para as boas obras. Não somos salvos pela fé mais as obras; somos salvos pela fé para as boas obras.

  DESTACAREMOS TRÊS VERDADES SOLENES SOBRE ESSE MAGNO ASSUNTO :
1.1 Em primeiro lugar, a igreja é o povo que manifesta ao mundo a misericórdia de Deus (Mt 25.34-40). A igreja alcançada pela graça demonstra ao mundo a misericórdia divina através de atos concretos de bondade. Devemos demonstrar amor prático aos membros da nossa família, aos domésticos da fé e até mesmo aos nossos inimigos. Nosso amor não deve ser apenas de palavras. Não podemos despedir vazios os famintos nem tapar os ouvidos ao clamor do aflito. Seremos julgados no dia do juízo não só pelas nossas ações, mas também pela nossa omissão. Dar pão ao faminto, água ao sedento, roupa ao nu, abrigo ao forasteiro e visitar os presos e enfermos são demonstrações concretas do amor cristão. Nossa profissão de fé ortodoxa, pregada e cantada dentro do templo, precisa ser demonstrada no amor ao próximo fora dos portões. 

1.2 Em segundo lugar, a igreja é o povo que demonstra o seu amor por Deus ao amar de forma prática os necessitados (1Jo 4.20). Não podemos dizer que amamos a Deus a quem não vemos se não amamos o nosso próximo a quem vemos. O apóstolo João escreve: Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? (1Jo 3.17). Tiago corrobora: Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta (Tg 2.14-17). O sacrifício que agrada a Deus é o exercício da misericórdia. Na imortal parábola do bom samaritano, Jesus destacou que o nosso próximo é todo aquele que está ao nosso alcance, precisando do nosso socorro (Lc 10.25-37). O profeta Isaías foi enfático quando disse que o jejum que Deus requer do Seu povo é que ele reparta o pão com o faminto, recolha em casa os pobres e desabrigados, cubra o nu e não se esconda de seu semelhante (Is 58.7). 

1.3 Em terceiro lugar, a igreja é o povo que faz do socorro ao necessitado um culto de adoração a Deus (Fp 4.18). O apóstolo Paulo chamou a oferta recebida da igreja de Filipos de sacrifício aceitável e aprazível a Deus (Fp 4.18). Quando estendemos as mãos para socorrer o necessitado à nossa porta, isso sobe à presença de Deus como aroma suave. A Bíblia diz que as orações e as esmolas de Cornélio subiram para memória diante de Deus (At 10.4). O sacrifício que agrada a Deus é o exercício da misericórdia. O autor aos Hebreus afirma: Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz (Hb 13.16). Quando as boas obras da igreja são vistas na terra, Deus é glorificado no céu (Mt 5.16). Quando o serviço da assistência da igreja supre as necessidades dos santos, isso redunda em muitas graças a Deus (2Co 9.12). Ajudar o próximo não deveria ser visto por nós como um pesado dever, mas como uma graça, como um favor imerecido de Deus. O apóstolo Paulo diz que os crentes da Macedônia pediram com muitos rogos a graça de participarem da assistência aos santos (2Co 8.4). 

É hora, portanto, de amarmos o nosso próximo, fora dos portões, não apenas de palavra, mas de fato e de verdade (1Jo 3.18)!

H. D. L