O grande médico (Mt 9.11-13)
O Senhor havia curado muitos doentes em Cafarnaum. Os fariseus estavam descontentes com o Senhor, porque aceitava os pecadores. O Senhor disse: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10).
1. Quem é o doente? O pecador, seja fariseu ou publicano. Se os fariseus considerassem o Sl 14 ou palavras parecidas, também iriam chegar-se ao Senhor, o grande médico. Mas, assim o Senhor teve de censurá-los severamente (Mt 23.13ss.; Lc 11.37ss.).
2. A doença. É, já há seis mil anos, uma velha moléstia crônica, da qual ninguém consegue se proteger. Penetrou até no jardim do Éden e, desde então, em todos os homens (Rm 5.12).
As doenças são bem diferentes:
a. Visíveis. Podem ser vistas, tais como a embriaguez, as paixões da carne, a ira, a avareza, a soberba e outras mais.
b. Ocultas. Referem-se mais ao nosso interior (Is 1.5-6; Mt 15.18-19); mas são igualmente perigosas.
3. O médico. O grande médico chama-se Jesus, somente ele pode curar a alma.
a. Para este fim ele veio ao mundo (Is 61.1).
b. Ele sempre pode ser consultado (Jo 3.2; 6.37-38).
c. O exame. Ele conhece qualquer enfermidade, e não precisa de meios e métodos terrenos. Somente pergunta: “Você quer ser curado?”. Ele sofre com o enfermo como nenhum outro e conhece a seriedade do seu estado.
4. O medicamento. Jesus utiliza especialmente três medicamentos:
a. A palavra de Deus (Sl 107.20; Jo 6.63; Sl 119.49-50).
b. O Sangue de Cristo (1Jo 1.9).
c. O Espírito de Cristo, que nos unifica com o médico (At 1.8; 9.17).
5. O preço. Jesus cura gratuitamente. Venha a este médico. Ele espera por você e somente ele pode salvar você da morte eterna (Is 55.1-2).
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